Jovens do NUCA e convidados debatem tema relacionado aos índios, pretos e o racismo estrutural em São José do Seridó

Abrir espaços, discutir temas, buscar soluções, assim são os debates que em suas temáticas consistem em fazer valer a democracia de fato. Experiências, vivências, reações e sobretudo um olhar crítico e essencial de construção de dias melhores. Ao debater se aprende e se ensina.

Índios, Pretos e o Racismo estrutural com relato de experiências de munícipes, assim foi o carro chefe que reuniu munícipes e suas histórias em um encontro fantástico com adolescentes do NUCA de São José do Seridó.

524 anos de uma história que merece realmente ser falada e constituída de fato e de direito. O encontro reuniu mais de 30 adolescentes na Escola Raul de Medeiros Dantas e foi conduzido pelo mobilizador do grupo, Melquides Medeiros.

Foram convidados a debater a temática, o professor Antônio Neto, estudioso da Temática Africanidades e Literatura Afro-brasileira, o comunicador, jornalista e repórter Carlos Roberto Felipe, e a Conselheira Tutelar, Jucilene Dantas, representando as mulheres pretas da comunidade.

O debate ocorreu de forma transversal e levantou questões como a história da escravidão brasileira, o racismo nos espaços públicos e privados, as experiências de vida dos convidados e no fim, todos entoaram a canção “Lili” do cantor Edson Gomes, uma alusão a Lei Áurea e a Liberdade tão discutida pela sociedade brasileira que beneficia alguns grupos e exclui outros.

Com esse encontro, o NUCA de São José do Seridó se une e denuncia o racismo no município e deixa claro que racismo é crime previsto no código penal e que a diversidade é natural do povo brasileiro, e deve ser valorizada.

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