Governo prevê mais seis operações de desintrusão em terras indígenas

Mais seis operações de desintrusão em terras indígenas devem ser realizadas ao longo do ano pelo governo federal, assim que terminar a retirada de garimpeiros no território Yanomami. A informação foi dada nessa segunda-feira (20), pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.

“Encerrada a Operação Yanomami, nós vamos dar continuidade às operações de desintrusão. Nós temos, em face da ADPF 709, do Supremo Tribunal Federal, mais seis desintrusões a realizar ainda neste ano. A nossa previsão é que, concluída (a Operação) Yanomami, nós vamos já, imediatamente, ato contínuo, dar seguimento a estas desintrusões em outros territórios”.

Desintrusão é o nome dado à retirada de quem não é originário da área legalmente demarcada como indígena.

Essas seis áreas indígenas também estão localizadas em estados da Amazônia Legal. São elas, Karipuna e Uru-Eu-Wau-Wau, em Rondônia; Kayapó, Mundurucu e Trincheira Bacajá, no Pará; e Arariboia, no Maranhão.

Ao fazer um balanço do trabalho realizado na terra Yanomami, Flávio Dino destacou que as forças de segurança já destruíram 70 balsas e 140 aeronaves, embarcações e motores. Além disso, foram cumpridos 28 mandados de busca e apreensão e bloqueados R$ 68 milhões, além de abertos 49 procedimentos administrativos e feitas 20 prisões em flagrante e duas preventivas.

Segundo a Rádio Agência Nacional, o ministro lembrou que, no dia 6 de abril, vai ser feita a retomada do controle do espaço aéreo sobre o território. Aliás, ainda em abril, a operação no território Yanomami deverá estar concluída. Mas, a Força Nacional de Segurança deve permanecer na região ao longo dos próximos meses.

 

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