Dados divulgados pelo Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (CIN-FIERN) referentes ao primeiro semestre de 2021 indicam que importantes setores da economia estão em franco processo de recuperação das exportações.
A afirmação é do responsável técnico do CIN-FIERN, Luiz Henrique Guedes, que preparou o balanço semestral da instituição. “Após um ano difícil de restrições causadas pela pandemia. Embora o fuel oil (tipo de óleo diesel), cujos valores exportados somaram USD 63.8 milhões, tenha desempenhado papel fundamental no crescimento de 36,4% do total, outros produtos importantes da nossa pauta como peixes e tecidos de algodão também se destacaram no período com grandes variações percentuais positivas”, afirma.
Luiz Henrique acrescenta que os melões, que tem liderado a pauta do RN nos últimos, anos também apresentam resultado positivo, embora em percentual menor, já que as exportações não foram tão afetadas pela pandemia. “Tudo isso nos leva a crer que 2021 será bem melhor que 2020. As importações de bens de capital, como equipamentos para geração de energia eólica e insumos como o trigo também contribuem para o dinamismo do nosso comércio exterior”, acrescenta.
Ainda de acordo com os dados, as exportações do RN no primeiro semestre deste ano cresceram 36,4% em relação ao mesmo período do ano passado, tendo como principal fator desse crescimento as exportações de fuel oil (óleo diesel) pelo seu expressivo valor total, mas sem desconsiderar o crescimento considerável das exportações de tecidos de algodão, peixes, produtos bastante atingidos pelas restrições da pandemia em 2020.
O balanço feito pelo Centro Internacional de Negócios da FIERN apresenta uma análise abrangente do comércio exterior do RN no primeiro semestre de 2021, apontando claras indicações de uma recuperação do fluxo de mercadorias bastante prejudicado pela pandemia em 2020. “O estudo foi realizado com uma conexão direta com o Mais RN e deve em breve compor o quadro de informações econômicas do Observatório da Indústria”, enfatiza Luiz Henrique.
Os dados apontam ainda que as importações estão 92% maiores que no primeiro semestre de 2020, tendo grupos eletrogêneos de energia eólica importados da China como o item de maior valor importado, seguido do trigo da Argentina, segunda maior origem das nossas importações neste ano. Estados Unidos, Espanha, Alemanha e Uruguai são os próximos países no ranking de importações potiguar.
Para ler o Balanço do Comércio Exterior feito pelo CIN-FIERN acesse o link:
https://www.fiern.org.br/wp-content/uploads/2021/07/Balanço-do-Comércio-Exterior-Primeiro-Semestre-2021.pdf