UFRN realiza evento para diminuir estresse de estudantes

Com o objetivo de aumentar a resiliência e o reequilíbrio, bem como diminuir o estresse dos alunos da faculdade, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte, em parceria com o Instituto Visão Futuro, realiza o evento Calma na Crise na Universidade. As inscrições para estudantes da UFRN estão abertas até 28 de agosto e podem ser feitas por formulário.

A atividade é composta por nove encontros, sendo cinco on-line e quatro presenciais. Os alunos vão aprender técnicas que estimulam relaxamento, gerenciamento de estresse, formas de respiração tranquilizantes, relaxamento profundo, concentração e meditação. Nas aulas, também são apresentados filmes educativos e são organizadas dinâmicas de grupo.

Realizada pela terceira vez, a ação recebe estudantes com quadro de ansiedade, de depressão e de sintomas de estresse. A professora do Departamento de Biofísica e Farmacologia (DBF), Vanessa Rachetti, e a coordenadora do Instituto Visão Futuro, Susan Andrews, são as responsáveis pelo ensino aos discentes. Os encontros on-line são realizados por Susan. A coordenadora ensina a parte teórica das técnicas que devem ser realizadas, enquanto a prática fica sob comando de Vanessa Rachetti.

As técnicas de relaxamento e de respiração ajudam em diversos aspectos, como diminuir a inflamação crônica, fortalecer o sistema imunológico, acalmar o sistema nervoso simpático, gerenciar o estresse e nutrir os neurotransmissores de bem-estar. Segundo a docente Vanessa Rachetti, há um retorno significativo dos alunos que participaram.

“Eles aprendem a respirar melhor e, com isso, lidam melhor com as situações. A ação é muito positiva e surgiu de uma demanda dos discentes do Centro de Biociências que estavam com sintomas de ansiedade e depressão. Como eu já praticava as técnicas e, também, fazia parte do Instituto, nós resolvemos estabelecer essa parceria”, conta a professora.

No último encontro, as responsáveis convidaram os alunos a participarem do Calma na Crise na comunidade, atuando como auxiliares. “Uma das ideias da ação é que, quando fazemos o bem, nós também ganhamos algo. Então, no final, os estudantes nos acompanham na comunidade indigena do Catú/RN”, finaliza.

 

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