Apesar de os professores terem entrado em greve nesta segunda-feira 22, se somando aos técnicos-administrativos que já estavam paralisados, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) decidiu não suspender o calendário acadêmico, ao menos por enquanto.
A decisão é distinta da que foi implementada no IFRN, que suspendeu o calendário acadêmico por causa da paralisação.
Segundo o reitor da instituição, Daniel Diniz, as atividades administrativas e acadêmicas permanecem, respeitando a decisão de cada técnico e docente pela adesão ou não à greve.
Ou seja, no caso dos professores que não aderirem à greve, as aulas continuam normalmente.
A greve dos professores foi discutida entre o reitor e os gestores da administração central e diretores de centros e unidades acadêmicas especializadas.
Durante a reunião, Daniel Diniz explicou que a UFRN fará a discussão sobre possíveis alterações após a finalização da greve, tendo em vista que as representações das categorias anunciaram paralisação por tempo indeterminado.
SERVIDORES INICIAM MOBILIZAÇÃO
Nesta segunda-feira 22, dia que marcou o início da greve por tempo indeterminado dos professores da UFRN, o ADURN-Sindicato realizou um ato político-cultural.
A ação aconteceu em parceria com o Sindicato Estadual dos Trabalhadores em Educação do Ensino Superior do RN (Sintest/RN) e com o Diretório Central do Estudantes (DCE/UFRN), no estacionamento do Centro de Convivência do Campus Central da UFRN.
Além de professores, o ato teve a presença de estudantes e representações de movimentos políticos e sindicais. Além disso, a atividade contou com apresentações culturais e oficina de estamparia de camisetas.