A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) ocupa o top 5 de instituições de pesquisa do Boletim Anual divulgado pelo Observatório de Ciência, Tecnologia e Inovação (OCTI), elaborado pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). O destaque é por possuir o maior número de bolsistas de produtividade do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) na área de Biodiversidade e Mudanças Climáticas. A UFRN foi a única universidade da região Nordeste mencionada no relatório.
Essa é a terceira edição do Boletim do OCTI, que apresenta os principais interesses da comunidade científica brasileira, com foco na produção de artigos registrada no quadriênio de 2019-2022 a partir da Plataforma da Web of Science (WoS). De acordo com a pró-reitora de Pesquisa (Propesq) da UFRN, Silvana Zucolotto, o relatório do OCTI contribui para o entendimento do estado da ciência no Brasil sinalizando tendências, desafios e oportunidades.
“O destaque da UFRN é motivo de muito orgulho para a nossa instituição e é fruto do excelente trabalho desenvolvido pelos pesquisadores da área somado às ações estratégicas da universidade”, pontua Silvana. No relatório, a UFRN se destaca na área de Biodiversidade e Mudanças Climáticas juntamente com a Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA) e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Em termos de alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), o agrupamento na temática Biodiversidade e Mudanças Climáticas se mostra como uma importante adesão da UFRN aos ODS.
O Boletim Anual da OCTI é dividido em dois capítulos. O primeiro apresenta os principais números da produção nacional para o ano completo de 2022, bem como a linha do tempo dos índices de especialização dos 15 países que mais registraram artigos científicos na WoS. Ainda neste capítulo, o OCTI apresenta os 10 principais agrupamentos temáticos da produção brasileira, a partir da sua metodologia de modelagem de redes científicas, identificando comunidades comprometidas com a produção de conhecimento no país.
No segundo capítulo, o Boletim Anual traz um estudo inédito sobre os pesquisadores bolsistas de Produtividade em Pesquisa (PQ) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) de nível 1A, 1B e 1C nos últimos 12 anos. Nesta parte, são abordados os 12 últimos anos de investimento nesse tipo de financiamento, com a meta de identificar os principais grupos temáticos que se formaram entre os mais de cinco mil pesquisadores identificados pelo OCTI em consulta às bases do CNPq.