Trilhas leva acessibilidade e inclusão para municípios participantes

Dos 15 municípios participantes do Trilhas Potiguares em 2023, 12 deles receberam ações do projeto Acessibilidade e Inclusão, do Departamento de Fundamentos e Políticas da Educação (DFPE) do Centro de Educação (CE) da UFRN. O projeto foi implementado neste ano com objetivo de levar ações inclusivas aos municípios participantes do Trilhas. Estão sendo promovidas, além das oficinas, rodas de conversas, intervenções com professores e palestras sobre acessibilidade e inclusão.

A professora Katiene Symone de Brito Pessoa da Silva, atual secretária-adjunta de Inclusão e Acessibilidade da UFRN (SIA) e coordenadora do projeto, ressalta que a receptividade nos municípios tem sido muito boa. “Estamos interiorizando a discussão sobre temáticas que ainda são pouco discutidas nesses contextos, como neurodiversidade, interseccionalidade, entre outros assuntos relacionados a acessibilidade e inclusão”, destaca Katiene.

A estudante Ana Cláudia Bezerra de Lima, do curso de Pedagogia do Campus Central da UFRN, está atuando com o projeto no município de Bom Jesus. Na cidade, segundo ela, foram realizadas várias oficinas sobre inclusão e acessibilidade com o público de escolas e do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) da região. “O objetivo principal na cidade foi criar uma reflexão sobre a importância da acessibilidade e inclusão focando no Transtorno do Espectro Autista (TEA)”, revelou.

Os moradores dos municípios de Arez e Boa Saúde tiveram a oportunidade de participar da oficina Trilhando caminhos para a inclusão, na quarta-feira, 2 de agosto. Em Arez, a estudante de Pedagogia da UFRN Valéria Martins, destaca que a educação inclusiva foi a temática de uma palestra realizada na terça-feira, 1º de agosto, que contou com a participação de 72 pessoas.

“Trabalhamos a educação inclusiva, a diferença entre ela e a educação especial. Discutimos o que é inclusão, questionamos sobre como estava o processo em relação à inclusão dos alunos com deficiência no município de Arez e ouvimos as vivências deles no cotidiano”, relatou. Alicia Tatiane, aluna de Pedagogia da UFRN que também atua no projeto em Arez, contou que foram levadas, aos participantes da palestra, situações hipotéticas com objetivo de trazer reflexões sobre educação inclusiva na escola.

Quem também faz parte do projeto Acessibilidade e Inclusão durante o Trilhas é a aluna Ellen Bezerra Dias Gomes, do curso de Pedagogia da UFRN. Desenvolvendo atividades no município de Boa Saúde, ela explicou que entre os pontos levados aos participantes da oficina Trilhando caminhos para uma educação inclusiva estavam conceitos sobre estigma, capacitismo, saúde e inclusão. “Falamos sobre o que são tecnologias assistivas, desenho universal de aprendizagem e plano educacional individualizado, trazendo exemplos físicos de materiais que podem ser utilizados na educação inclusiva”, pontuou.

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