A Escola de Música (EMUFRN) está de volta com o The Big Band Series, temporada 2025. Nesta nova edição, acontece simultaneamente o 5° Encontro dos Trompetistas do Rio Grande do Norte. O evento acontece nesta quarta-feira, 30, às 19h30, no auditório Onofre Lopes, localizado na EMUFRN. Para aqueles que não conseguirem comparecer presencialmente, o encontro conta com a transmissão ao vivo pelo canal do auditório Onofre Lopes, no YouTube.
A abertura tem a participação de duas big bands, a Jerimum Jazz e Big Band Jovem (BBJ), ambas da EMUFRN. A BBJ abre o concerto com um repertório variado, tocando clássicos como a Pensilvânia 6-500, de Glenn Miller, e Solitude, de Duke Ellington, além de músicas como Thriller, do astro pop Michael Jackson, e Brasil Pandeiro, de Assis Valente. Já a turma do Jerimum Jazz traz uma coletânea imortalizada por grupos norte americanos, com obras de Tommy Dorsey, Duke Ellington, Glenn Miller e entre outros artistas.
O The Big Band Series surgiu em 2019, organizado como um agrupamento de concertos dedicado a disseminar o trabalho desenvolvido na Escola de Música e o repertório escolhido para esse tipo de formação musical. As apresentações ocorrem uma vez na semana, tendo como tradição receber um grupo convidado na primeira parte do evento com uma das big bands da Universidade se apresentando posteriormente.
Big Bands
No início da década de 1920, começou o surgimento das big bands. Esse tipo de grupo teve uma grande evolução ao passar dos anos, com seu auge ocorrendo entre os anos de 1930 até meados de 1950. A big band é um tipo de formação musical que surgiu devido ao movimento do Jazz norte americano. Esse formato é chamado de big band, porque é uma grande banda, na sua literalidade. É um grupo formado por muitos instrumentistas e o repertório tocado era o swing, diversificando o repertório ao longo do tempo.
Uma big band se constitui, basicamente, com 12 a 25 musicistas e uma variedade de instrumentos, como saxofones, trompetes, trombones, baixo, baterias, guitarras, pianos/teclados e percussão. A influência delas diminuiu após a Segunda Guerra Mundial, mas, grupos apresentam, ainda, esse tipo de formação, inclusive dentro das universidades, visando fornecer esse tipo de experiência aos alunos que tocam esses instrumentos.
“A big band dentro de universidades é uma ferramenta muito eficaz que garante um bom treinamento e profissionalização desses alunos. E, no caso da UFRN, além do repertório tradicional desses grupos, tocamos também obras da música brasileira, como forró, baião, frevos, axés”, conta a professora Germana Cunha, responsável pela organização da atividade.