A capital potiguar figura entre os destinos turísticos mais procurados do país, chegando a registrar mais de 1,1 milhão de embarques e desembarques de outras regiões do Brasil e outros 27,8 mil internacionais, antes do período da pandemia, pelos dados do Ministério do Turismo. Estatísticas atualizadas, como essas, sobre o número de visitantes que aportam em Natal, há e são bastante acessíveis. Porém, ainda existe um vácuo de informações precisas sobre os impactos que cada atividade dentro da indústria do turismo gera para a economia da cidade e a indicação dos ramos que são mais rentáveis ou que carecem de políticas públicas mais urgentes.
Essas lacunas estão prestes a serem preenchidas com dados atualizados. Isso porque o Sebrae no Rio Grande do Norte e a Prefeitura de Natal, por meio da Secretaria Municipal de Turismo (Setur Natal), firmaram uma parceria e ainda neste mês vão iniciar um mapeamento completo dos negócios ligados ao turismo existentes na capital do estado.
Pesquisadores vão identificar empreendimentos dos segmentos de meios de hospedagem, agências de turismo, operadores de viagens, receptivos turísticos, bares, restaurantes e negócios de alimentação fora do lar, casas de espetáculos e de entretenimento, cinemas, teatros, lojas de artesanato dos bairros, e serviços de bugueiros de Natal e oferta de day use, além de demarcar as principais zonas turísticas da cidade.
Em geral, a parceria entre o Sebrae e a Prefeitura de Natal visa conhecer para fomentar o setor de turismo de forma planejada, identificando a quantidade de negócios que integram diretamente essa cadeia. Serão levantados dados e informações de empresas formais de setores e bairros previamente definidos pelas equipes técnicas, como empregos gerados, faturamento bruto, arrecadação gerada para o município e o estado, número total de leitos disponíveis e unidades de meios de hospedagem.