Região Nordeste registra maior alta de pessoas empregadas na área da saúde no País

O volume de pessoas empregadas na cadeia produtiva da saúde no País apresentou nova alta (1%) atingindo 4.674.808 trabalhadores, entre novembro de 2021 e janeiro de 2022 (em novembro eram 4.630.677). A região Nordeste, porém, ficou acima da média com registro positivo de 2,7%, acumulando total de 925,6 mil postos no período. O indicador, apontado no “Relatório do Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde”, publicação do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), considera os setores públicos, privados e também empregos diretos e indiretos.
Os vínculos na saúde apresentaram índices favoráveis, no mesmo período, nas cinco regiões do País, com o Nordeste liderando a lista. Na sequência, o maior crescimento ocorreu no Centro-Oeste (1,1%), seguido pelo Sul (0,7%), Norte (0,5%) e Sudeste (0,4%).
Os dados na cadeia da saúde seguem crescendo, portanto, na contramão do volume de empregos gerados pela economia, que no mesmo período recuou 0,9% com baixas em todas as regiões: Sul (-1,1%), Sudeste (-0,7%), seguida por Nordeste (-0,6%), Norte (-0,3%) e Centro-Oeste (-0,2%).
A região Sudeste, no entanto, concentra mais da metade dos empregos do setor com 2,3 milhões de vínculos. Do total de empregados na cadeia da saúde, em janeiro deste ano, 3,7 milhões (79%) pertenciam ao setor privado com carteira assinada, o que representa crescimento de um ponto percentual em relação ao mês anterior.
No acumulado do ano, levando-se em conta os subsetores, o que mais gerou empregos formais foi o de prestadores (15,2 mi), seguido por fornecedores (5,7 mil) e operadoras (280). No total, o saldo do setor privado (21,3 mil) representa 13,7% do volume gerado pela economia (155,1 mil).
“O período de pandemia demandou grandes esforços do setor de saúde, com novas contratações e todos os elos na cadeia de valor. Espera-se que esse aumento seja permanente, dadas as grandes carências que o sistema ainda tem. Mas que não seja apenas nos serviços diretos de prestação da assistência à saúde, mas que se estenda à indústria supridora”, comenta o superintendente executivo do IESS, José Cechin.
Grau de instrução

 

O estudo também mostra que o maior saldo de contratações na cadeia da saúde, em janeiro, foi direcionado a pessoas com ensino médio completo (16,8 mil), seguido por formação com nível superior (3,8 mil). Os cargos com maior volume de contratações, de acordo com as ocupações foram de técnico de enfermagem (3,8 mil no segmento de prestadores), assistente administrativo (79 no segmento de operadoras) e alimentador de linha de produção (755 no segmento de fornecedores).

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