Seis mil armas de fogo que estavam no sistema do Exército não foram recadastradas na Polícia Federal (PF). Os dados finais do recadastramento foram divulgados nesta quinta-feira (4) pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.
No total, 939 mil armas de fogo foram recadastradas, número maior do que as 933 mil que estavam no Sigma, o sistema do Exército que registra os armamentos dos caçadores, atiradores e colecionares, os CACs.
Foram 894 mil armas de uso permitido recadastradas, 12 mil a mais que nos registros dos militares. Já quanto às armas de uso restrito, como fuzil, foram inseridas pouco mais de 44 mil no sistema da PF – 6 mil a menos que no cadastro do Exército.
O gerente de projetos do Instituto Sou da Paz, Bruno Langeani, diz que o governo tem que encontrar a origem das armas de uso permitido que superaram o esperado. E, com urgência, ir atrás das armas de uso restrito não cadastradas.
As armas não recadastradas podem ser apreendidas, e os proprietários podem responder criminalmente por porte ou posse ilegal de arma, de acordo com o Ministério da Justiça.