O projeto de extensão A história em 60 minutos, do Departamento de História (DHC), ligado ao Centro de Ensino Superior do Seridó (Ceres/UFRN), inicia sua segunda temporada neste mês de abril realizando uma série de entrevistas com profissionais de História de todo o país. As entrevistas poderão ser acompanhadas pelo YouTube no canal Sujeito Implicado – Laboratório e Acervo (SI.LAB.A) ou pela plataforma Spotify.
A entrevista de estreia da temporada acontece no dia 4 de abril, às 17h30. Durante esse primeiro diálogo, o convidado será o professor Douglas Attila Marcelino, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). No bate-papo, o docente vai falar um pouco sobre seu livro, lançado no final de 2022, intitulado A morte como metáfora do tempo (Editora Fino Traço).
O projeto objetiva produzir a cada ano letivo cerca de 20 entrevistas, de 60 minutos cada, com historiadores para debater o contexto atual do campo científico e profissional da História no Brasil. A ação dará continuidade às atividades que foram iniciadas no ano de 2022 e decorre também de experiências com transmissões ao vivo e trabalho com material audiovisual, tanto no ensino como na pesquisa e na extensão, após o início da pandemia de covid-19.
O docente do Ceres e responsável pela ação, Evandro Santos, explica que a segunda temporada do projeto pretende continuar com o mapeamento de pontos de vista acerca de questões importantes que envolvem a área, sem se perder de vista a vocação do projeto para ser um arquivo audiovisual. “Trata-se de uma espécie de registro nacional de memória da História como área de conhecimento, além de ser um recurso à divulgação científica na UFRN, em diálogo com outras instituições que produzem saberes”, comenta.
Evandro Santos explica que as entrevistas, na maior parte das vezes, serão transmitidas ao vivo, diferente de 2022, quando todos os programas foram gravados. O docente afirma também que nesta temporada a transmissão será exclusivamente pelo SI.LAB.A, que é o canal do projeto no YouTube. Evandro disse também que pretende usar o canal como o acervo resultante dessa ação de extensão.
“Algumas entrevistas serão transmitidas simultaneamente no canal do SI.LAB.A e no canal da Rede Historiadorxs Negrxs (RHN), que é nossa parceria para esta temporada. O projeto tem uma preocupação em tratar questões que envolvem desigualdades de raça e gênero e estamos muito felizes com o estabelecimento desse diálogo com a RHN”, pontua Evandro Santos.