Projeto de extensão da ECT oferta aulas de jiu-jitsu

O Jiu-jitsu é uma arte marcial na qual, por meio de técnicas de defesa pessoal, o atleta tenta imobilizar o seu adversário. Não se sabe ao certo onde o Jiu-jitsu surgiu, porém, o esporte de combate ganhou força no Japão por causa de Mitsuyo Maeda, mais conhecido como Conde Koma.

Maeda foi um importante mestre de artes marciais responsável por divulgar o esporte no país. Na UFRN, o Brazilian Jiu-Jitsu: arte suave na UFRN, projeto de extensão da Escola de Ciências e Tecnologia (ECT), tem o objetivo de promover um estilo de vida saudável.

As atividades acontecem na sala de lutas do ginásio poliesportivo da UFRN, às terças e quintas-feiras, das 18h30 às 20h. Pessoas internas e externas à Universidade, de qualquer faixa etária, podem se inscrever. O único requisito definido para a participação no projeto é que o interessado possua um kimono. As inscrições são realizadas no local com os professores responsáveis pelo projeto, nos dias e horários dos treinos. As aulas começam no dia 19 de março.

Durante os treinos, são trabalhadas técnicas de defesa pessoal e a aplicação delas em pontos vulneráveis do corpo humano. Dessa maneira, os alunos conseguem aprimorar o equilíbrio no tatame, a força e a resistência, além de ser aperfeiçoado o condicionamento físico, capacitando o indivíduo para a defesa pessoal em várias situações.

O projeto foi criado em 2009 pelos professores de Jiu-jitsu Éverton da Silva e Marcus Vinícius Alves, faixa preta na arte marcial e responsáveis por ministrar as aulas de maneira completamente voluntária. Para Edna Rangel, professora da ECT e coordenadora do Brazilian Jiu-Jitsu, o projeto vem proporcionando aos participantes novos hábitos e um novo estilo de vida. “A ação tem feito a diferença na vida de muita gente desde a sua primeira versão. Pessoas que não tinham condições de treinar em academia, que não se alimentavam bem ou que tinham problemas de ansiedade e depressão, passaram a se cuidar e a buscar evolução dentro e fora do tatame”.

A coordenadora acredita que o Brazilian Jiu-Jitsu, além de oferecer aos alunos um espaço democrático em que não são levadas em consideração a classe social, a idade e o gênero, ajuda quem quer melhorar e crescer, não só fisicamente, mas como ser humano. “Trabalhamos a disciplina, o respeito consigo mesmo e com os outros, o amor próprio, a solidariedade e a empatia. Quem treina Jiu-jitsu se torna uma pessoa melhor, mais humana e mais segura.”

Mais informações podem ser encontradas na página do projeto no Sigaa.

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