Cerca de 63 dos domicílios do país eram próprios e quitados, segundo informações da PNAD, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, do IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (16).
Entre os pouco mais de 74,1 milhões de domicílios particulares permanentes do Brasil, 47,3 milhões eram próprios já pagos. Contudo, o predomínio do imóvel quitado vem caindo desde 2016, quando o percentual era de 66,7%. Em contrapartida, nesse período, vem aumentando o percentual de domicílios alugados, que saiu de 18 e meio por cento em 2016 e chegou a 21,1% em 2022 – ou 15,7 milhões.
No recorte regional, a Região Norte e Nordeste tinham estimativas de domicílios próprios já pagos maiores que a média nacional, ambas pouco acima de 70%. Por outro lado, as residências alugadas tinham proporção maior nas regiões Centro-Oeste, Sudeste, e Sul.
Entre 2016 e 2022, o Centro-Oeste teve a maior queda na proporção de domicílios próprios já pagos (de 59,6% para 51,5%), ao mesmo tempo em que aumentava a proporção de domicílios alugados (de 24,5% para 27,8%).
Os maiores percentuais de domicílios alugados foram observados no Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e São Paulo. Já os estados do Piauí, Maranhão, Amapá e Pará tinham as menores proporções.