A Petrobras deu início neste sábado (23), à perfuração do poço de Pitu Oeste, localizado no Rio Grande do Norte, marcando o reinício das atividades de pesquisa por óleo e gás na Margem Equatorial. Essa região abrange do litoral poriguar ao Amapá. O poço, localizado na concessão BM-POT-17 a 53 quilômetros da costa do Rio Grande do Norte, terá uma duração estimada de 3 a 5 meses.
Através do poço de Pitu Oeste, a Petrobras busca obter informações geológicas cruciais que possibilitarão a confirmação da descoberta de petróleo feita anteriormente no poço de Pitu, em 2014. A empresa recebeu, em outubro deste ano, a licença de operação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) para a perfuração de dois poços de pesquisa de óleo e gás em águas profundas na Bacia Potiguar, na Margem Equatorial brasileira.
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, ressaltou o compromisso da empresa com o desenvolvimento socioeconômico da região, enfatizando a importância de contribuir para a segurança energética nacional. “A Petrobras pretende contribuir para o desenvolvimento socioeconômico da região, sem esquecer da importância em fazer parte dos esforços para promover a segurança energética nacional. A Margem Equatorial será um ativo importante até para a sustentabilidade global”, declarou Jean Paul Prates, presidente da Petrobras.
Caso seja confirmada a viabilidade econômica da concessão, a Petrobras planeja conceber e desenvolver toda a estrutura operacional para a produção, sendo necessário um novo processo de licenciamento ambiental específico para essa etapa. O Plano Estratégico 2024-2028 da Petrobras prevê um investimento significativo de US$ 3,1 bilhões para pesquisa de óleo e gás na Margem Equatorial, com planos de perfurar 16 poços nesse período.