Mute: Polícia Penal faz operação para combater uso de celulares em penitenciária no RN

A Polícia Penal do Rio Grande do Norte deflagrou, nessa segunda-feira (16), a Operação Mute, na Penitenciária Estadual Rogério Coutinho Madruga, em Nísia Floresta, com a participação da Polícia Penal Federal.

A Operação, de âmbito nacional, foi articulada e promovida pela Secretaria Nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Senappen/MJSP) e tem como principal objetivo combater o uso de aparelhos celulares e demais dispositivos tecnológicos de comunicação por parte dos presos nas unidades prisionais e visa, consequentemente, impactar na redução de homicídios e crimes violentos. Desde 2019, não há a presença de aparelhos celulares ativos nos pavilhões do Complexo de Alcaçuz.

A Senappen coordena a Operação de forma simultânea em 23 estados da Federação. O nome da operação se refere ao ato de deixar ou manter as unidades prisionais sem comunicação ilícita extramuros.

Os aparelhos celulares, bem como outras soluções tecnológicas correlatas, são as principais ferramentas utilizadas pelo crime organizado para a perpetuação de delitos e o consequente avanço da violência nas ruas.

“Essas comunicações proibidas configuram um problema nacional com sérios impactos sociais, psicológicos e econômicos. Por isso, a Senappen está dedicando esforços juntamente com as administrações penitenciárias dos estados e do Distrito Federal para o desenvolvimento de ações que fortaleçam o sistema penal, bem como ações para combater todas formas de ilícitos”, destaca o Secretário Nacional, Rafael Velasco.

O secretário da Administração Penitenciária do RN, Helton Edi, explicou que o resultado da Operação Mute confirma que o Sistema Prisional está seguro e sob controle, com destaque para a atuação profissional dos policiais penais no cumprimento dos procedimentos de segurança. O gestor ressaltou que todas os estabelecimentos foram contemplados, recentemente, com novos equipamentos para melhorar ainda mais a segurança, como pórticos detectores de metais, esteiras de raios-x e aparelhos de bodyscam.

O Diretor de Inteligência Penitenciária da Senappen (Dipen), Abel Barradas, destaca a importância e o ineditismo dessa Operação que combina ferramentas de tecnologia com as ações de revistas no interior das unidades prisionais. “A Operação Mute é a maior em abrangência realizada pela SENAPPEN, pelo número de estados participantes e quantidade de policiais penais federais e estaduais envolvidos. A Operação foi planejada para ocorrer ao mesmo tempo e de formar coordenada para interromper, localizar e buscar os aparelhos telefônicos no interior das unidades prisionais. Estou certo de que vamos alcançar nosso objetivo de impactar os índices da criminalidade violenta nas ruas, desarticulando as ligações das organizações criminosas e buscando manter a paz aos cidadãos de bem”, afirma Abel Barradas.

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