O compromisso do Ministério da Saúde com a retomada da cobertura vacinal no Brasil ganhou mais um reforço. Nesta quinta (1º), mais de 1,3 milhão de doses da vacina contra a Covid-19 para a população adulta foram recebidas pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em Guarulhos (SP). A entrega faz parte da primeira remessa, que tem 7,4 milhões de doses previstas.
“Essa entrega aconteceu em 14 dias. Foi um recorde, mais rápido até mesmo que no período da pandemia. Isso mostra a garantia e a segurança da empresa que está fornecendo para o Ministério da Saúde”, declarou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Durante a agenda, Padilha destacou que o contrato firmado assegura a oferta das vacinas mais atualizadas contra a Covid-19 pelos próximos dois anos. Com isso, todos os públicos recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) terão acesso à imunização. A previsão é que, já na próxima semana, os estados comecem a receber as novas doses atualizadas.
Esse quantitativo é o primeiro a ser entregue de uma compra total de 57 milhões de doses fechada em abril deste ano. As vacinas serão enviadas à pasta de forma parcelada, conforme a adesão da população no país, para garantir a oferta da versão mais atualizada aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A distribuição para os municípios fica sob responsabilidade dos estados, que receberão as vacinas pelo Ministério da Saúde.
A previsão para 2025 é aplicar mais de 15 milhões de doses. A vacina contra Covid-19 é recomendada para crianças menores de 5 anos, idosos, gestantes e grupos especiais, como imunocomprometidos, ribeirinhos, quilombolas e pessoas com comorbidades. A população adulta que ainda não tomou nenhuma dose também deve se vacinar.
Cobertura vacinal
Desde o início da imunização contra a Covid-19, em 2021, mais de 568,8 milhões de doses da vacina foram aplicadas na população geral brasileira. Somente no ano passado, foram mais de 12,3 milhões.
Vacina garantida
A compra das 57 milhões de doses faz parte de uma ata de registro de preços finalizada no final de 2024, com previsão de execução em até dois anos. Todas as aquisições previstas seguirão critérios de atualização tecnológica, com a entrega das versões mais recentes disponíveis, desde que licenciadas pela Anvisa e solicitadas pelo Ministério da Saúde.
A medida garante que o fornecimento seja feito de forma gradual e com os produtos mais atualizados do mercado. Apesar da validade de dois anos, os valores previstos no contrato podem ser integralmente utilizados antes do prazo, caso haja necessidade e disponibilidade orçamentária.
Ana Freire
Ministério da Saúde