Desde o ano passado, o Ministério da Saúde, estados e municípios estão em constante monitoramento e alerta quanto ao cenário epidemiológico do Brasil, coordenando uma série de ações para o enfrentamento das arboviroses, unindo esforços e trabalhando pela conscientização sobre medidas de prevenção em todo o território nacional.
Diante do aumento do número de casos de dengue no Brasil, ressaltamos que o momento é de intensificar os cuidados e unir esforços para eliminar os focos do Aedes aegypti, transmissor da dengue, Zika e Chikungunya.
Essa é a principal forma de evitar a transmissão das doenças. Não deixar água parada e estar atento aos locais que podem se tornar criadouros do mosquito em casa é fundamental, já que cerca de 75% dos focos estão dentro dos domicílios brasileiros.
Vale destacar a importância de procurar atendimento médico imediato em caso de sintomas como febre, dores nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceiras ou vermelhidão nos olhos. A dengue tem tratamento disponível no SUS em todo país e a demora para procurar atendimento pode agravar os sintomas.
A vacinação se soma as estratégias de combate à dengue que já estão em andamento. O Ministério da Saúde, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) esclarecem que o processo de seleção das regiões de saúde prioritárias para imunização contra a dengue foi pactuado, ratificado entre os entes e seguiu rigorosamente as recomendações da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e da Organização Mundial de Saúde (OMS).