Memória afetiva é tema de exposição virtual do Museu do Seridó

O Museu do Seridó (MDS), vinculado à UFRN, realiza exposição virtual no intuito de apresentar objetos que promovam no público o estímulo das memórias a partir dos sentidos. Intitulada Objetos Sentidos, a exibição acontece no período de 7 a 15 de outubro e pode ser acompanhada gratuitamente no perfil do Museu no Instagram.

A exposição é uma proposta de curadoria do historiador e servidor do Museu Tiago Tavares, construída coletivamente com a colaboração de bolsistas do MDS. Como foco principal, o curador buscou construir uma relação de continuidade entre as peças e memórias afetivas. Os membros da equipe serão, também, facilitadores, pois toda a comunidade é convidada a participar dessa experiência sensorial trazida pelos objetos que a cerca ou até pelas peças do Museu.

Objetos Sentidos consiste em uma pequena seleção de objetos em que cada um será comentado por um membro da equipe do MDS. Três módulos serão apresentados: Infância, Lugares e Futuros; cada peça remete a essas temáticas. Os registros fotográficos com as considerações de cada participante serão postados semanalmente nas redes sociais do Museu do Seridó, formando, no final e ao todo, uma imagem que faz sentido tanto sozinha como em conjunto.

O objetivo da ação está centrado em proporcionar o debate acerca das relações entre memória individual, memória coletiva local e identidade cultural. Além disso, a exposição visa o fortalecimento da relação entre museu e comunidade por meio da exibição mediada e das ações educativas. O MDS procura a consolidação da presença institucional nos meios virtuais, democratizando o acesso às ações e ao acervo do Museu.

Tiago explica que a motivação para desenvolver essa exposição virtual vem da proposta de estabelecer um processo comunicativo com o público a partir do acervo do Museu do Seridó, tornando o MDS mais conhecido pela população. Para ele, é importante compreender melhor o público e como ele estabelece a relação entre suas memórias e os objetos pessoais que o cercam e motivam. O historiador acrescenta que criar uma relação afetiva com as peças porque elas remetem a diferentes lugares e tempos é um fenômeno essencialmente humano.

 

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