Durante uma coletiva de imprensa realizada neste sábado, 28, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que a guerra na Faixa de Gaza será longa. O representante do Estado de Israel deu detalhes sobre a incursão terrestre no território palestino e definiu as ações do exército como “segunda independência. “Forças adicionais entraram em Gaza.
Nesse segundo estágio da guerra, nossa causa é clara, queremos destruir as capacidades do Hamas e trazer nossos cidadãos de volta para casa. Decidimos operar em solo em Gaza com o Gabinete de Guerra, que tomou a decisão com o Gabinete Geral”, declarou. “Nós estamos lutando pela humanidade e contra a barbárie. Aliados do mundo árabe e ocidental entendem que se Israel não vencer, haverá outras ações do mal como esta. Conseguimos apoio internacional de líderes. Não tenho dúvida de que venceremos. A guerra dentro de Gaza será longa e é a nossa segunda guerra de independência”, disse.
Em outro momento, o primeiro-ministro ressaltou o papel do exército israelense e afirmou que a guerra está sendo coordenada com responsabilidade. “Vamos salvar nosso país. Será a vitória do bem contra o mal. Asseguramos que essa é a maneira correta, é a missão de nossas vidas e a da minha vida. Juntos, conseguiremos e traremos a vitória. Seguimos com responsabilidade para que nunca mais aconteça”, disse.
“Nossos soldados sabem que o governo e o povo nos apoiam. Nas bases, no sul e no norte, temos um exército incrível, maravilhosos, heróis judeus e não judeus. Unidos e motivados no mesmo espírito. Lutam com força contra um inimigo. Estão prontos para assegurar que os assassinos paguem o preço pelo massacre. Irão abolir o mal para toda a humanidade e para que as pessoas possam seguir em frente”, pontuou o israelense.
Neatanyahu ainda rebateu falas que culpam Israel pelos ataques do Hamas e lamentou as vítimas do grupo terrorista. “Nos lembramos e lutamos. Nossos combatentes em Gaza e em todos o país se juntam aos heróis de Israel. Me encontrei com famílias, filhos que perderam os pais e vice-versa. Garantimos que faremos tudo para que os reféns voltem às suas famílias. É um crime contra a humanidade”, pontuou. “Estão nos culpando por crimes contra a humanidade, mas estão errados. Nós pedimos a população civil que fosse para uma área segura [em Gaza], mas o inimigo usou a população civil como escudo humano”, concluiu.