O governo federal prevê R$ 15,7 bilhões para o enfrentamento da Covid-19 neste ano. O valor equivale a 14% do orçamento gasto em 2021, de R$ 109,3 bilhões, e apenas 2,9% do total de 2020, de R$ 524 bilhões, no início da pandemia de coronavírus. Segundo o Tesouro Nacional, sem abertura de créditos extraordinários, o orçamento relativo ao combate à pandemia deste ano prevê apenas valores de restos a pagar.
“Considerando a inexistência, até o momento, de créditos abertos no orçamento de 2022 relativos ao enfrentamento da pandemia, a previsão de gastos para o exercício de 2022 leva em consideração somente os restos a pagar ainda pendentes de pagamento, o que iniciou o exercício corrente no valor de R$ 15,7 bilhões”, explica o Tesouro em nota.
Em 2020, o presidente Jair Bolsonaro editou 40 medidas provisórias (MPs) que abriram um total de R$ 673,5 bilhões em créditos extraordinários para o combate à pandemia. A primeira delas (MP 924/2020), publicada no dia 13 de março daquele ano, representou o início do esforço orçamentário do Poder Executivo contra o coronavírus. Já em 2021, Bolsonaro editou seis medidas provisórias que abriram crédito extraordinário para o enfrentamento da Covid-19. Além disso, assinou dois decretos para reabrir créditos remanescentes de 2020.
R7