Garantir comida no prato para aqueles que precisam é a prioridade das 269 Cozinhas Solidárias que prestam apoio às vítimas da tragédia climática que atinge o Rio Grande do Sul. Uma das maiores preocupações para a manutenção do trabalho é o abastecimento do gás de cozinha.
Diante disso, o Governo Federal, por meio do Ministério de Minas e Energia e da Secretaria-Geral da Presidência da República, através de uma articulação com o Sindicato de distribuidoras de gás de cozinha (Sindigás), garantiu nove mil botijões de gás, pelo período de três meses, para as Cozinhas Solidárias, organizadas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), igrejas e associações civis. O gás será fornecido por empresas de todo o País, filiadas ao Sindigás.
Os primeiros botijões doados pelo Sindicato de distribuidoras de gás foram entregues, na última terça-feira (28/5), à Cozinha Solidária do Bairro Azenha, em Porto Alegre, que produz cinco mil marmitas todos os dias para alimentar os atingidos pela enchente. De acordo com o coordenador estadual do MTST e da Cozinha Solidária de emergência, Caio Belolli, contar com um estoque de gás abastecido é essencial.
“Sempre foi uma das nossas dificuldades desde o início da cozinha aqui. Hoje nós utilizamos em torno de cinco botijões por dia, então é uma quantidade imensa, e a gente tendo essa segurança de que quando faltar o gás aqui, a gente está com o estoque abastecido, é de extrema importância”, destacou Caio.