Os dois galpões para armazenamento do feno produzido na fazenda da Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn), em Ipanguaçu, estão quase prontos, já 90% concluídos pelo Governo do RN. As construções – com baixa incidência de luz, livres de umidade e bem ventiladas – vão contribuir para que os fardos da gramínea não percam o valor nutritivo até chegarem aos rebanhos. A fazenda possui 40 hectares para plantação de capim do tipo Tífton para produção de forragem de feno.
Esta ação se soma a diversas outras desenvolvidas pelas secretarias estaduais de Agricultura, Pecuária e Pesca (SAPE) e de Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar (Sedraf), Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do RN (Emater-RN), Emparn, Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN (Idiarn) e demais órgãos governamentais no enfrentamento à estiagem.
As obras integram o Projeto de Fortalecimento da Pecuária Leiteira e foram executadas pelo Projeto Governo Cidadão em parceria com a SAPE e a Sedraf. Aos recursos de R$ 751 mil viabilizados pelo empréstimo junto ao Banco Mundial se somam, ainda, a aquisição de um conjunto de enfardadeira de feno no valor de R$ 74 mil, totalizando R$ 825 mil em investimentos, apenas nesta unidade da Emparn.
“Esse é um volumoso muito importante para alimentar o gado nas estiagens tão comuns no segundo semestre do ano”, destaca o presidente da Emparn, Rodrigo Maranhão. “Com os galpões, os produtores rurais, que já tinham acesso a preços subsidiados, agora terão maior qualidade na alimentação dos seus animais”, completou.
Projeto de Fortalecimento da Pecuária Leiteira
O fomento estadual a esta cadeia produtiva inclui cuidados com o gado, como oferta de feno a preço subsidiado, distribuição de sementes de palma forrageira e melhoramento genético do rebanho, e também a distribuição de tanques de resfriamento de leite coletivo, entre outras iniciativas.
O secretário de Gestão de Projetos e Metas, Fernando Mineiro, coordenador do Governo Cidadão, destaca “o trabalho articulado da atual gestão estadual, mobilizando diversos órgãos para enfrentar a estiagem com ações como esta, minimizando a dureza que é a vida de produtores e produtoras do campo”.
