Parlamentares americanos divulgaram um relatório sobre supostos ataques à liberdade de expressão no Brasil em decisões judiciais que determinaram aderrubada de contas nas redes sociais. O Comitê Judiciário da Câmara norte-americana tornou públicas, inclusive, decisões sigilosas do Supremo Tribunal Federal (STF).
São citados 150 perfis do antigo Twitter que tiveram remoção determinada pelo ministro Alexandre de Moraes. O grupo é formado, em sua maioria por opositores do governo de Joe Biden e diz que as decisões mandavam remover os perfis por eles serem contrários ao governo Lula.
Porém, haviam exemplos na lista, ainda em 2022, de contas que compartilhavam notícias falsas sobre diversos assuntos, entre eles, as eleições do ano em questão.
Presidido pelo deputado republicano Jim Jordan, conhecido por ser próximo de Donald Trump e polêmico parlamentar – que solicitou ao X acesso às decisões judiciais que envolviam a rede social -, o comitê afirmou que o relatório seria um alerta à Casa Branca, e cobrou uma manifestação do departamento de Estado sobre o assunto.