O espetáculo “1877” traz angústias e resistência, nas adversidades que marcam a travessia da seca no sertão nordestino. Suor e lágrimas, entrelaçados com a força e a coragem do povo sertanejo, no combate as negligências governamentais, diante das fragilidades do sertão.
A Trapiá Cia Teatral busca mostrar, na cena, duras realidades que persistem, e que 1877 sirva como inspiração para a criação de políticas voltadas para os mais pobres e medidas concretas que priorizem o convívio com a seca. Pois é essa parcela da população que continua sendo a mais afetada por tragédias, pandemias e negligências governamentais.
O espetáculo que lotou o Teatro Alberto Maranhão, em Natal, e foi aplaudido de pé, está em Caicó, neste domingo, dia 03, às 20h, no Centro Cultural Adjuto Dias. A peça também integrou a programação da FLIC em Currais Novos, e foi apresentado em Caicó em julho, sempre superando expectativa de público.
A peça aborda uma das maiores secas já enfrentadas no sertão nordestino, em 1877, que nomeia o espetáculo.
O ingresso custa R$ 10,00 + 1kg de alimento não perecível (com exceção de sal). Os alimentos arrecadados serão distribuídos para famílias em vulnerabilidade social pelo projeto Seareiros do Bem, de Caicó. Os ingressos são adquiridos uma hora antes da apresentação na Bilheteria do Teatro.
O espetáculo 1877, está concorrendo ao Prêmio Troféu Cultura RN como Melhor Espetáculo Cênico deste ano, e já foi selecionado para o 11º Festival Nacional de Teatro do Piauí, na cidade de Floriano, em janeiro de 2024.
O elenco é formado por: Alexandre Muniz, Emanuel Bonequeiro, Maria Alice, Monica Belotto e Pedro Andrade. O cenário é de Custódio Jacinto, figurinos de Mônica Belotto e Camila Muniz, iluminação de Adriano Nunes, maquiagem de Bruno Cesar, músicas originais de Caru Fernandes e paisagens sonoras de Emanuel Bonequeiro. A montagem contou com a preparação vocal de Heli Medeiros e Maria das Vitórias Araújo Dantas.