Na manhã de quarta-feira (21), os profissionais que atuam com o ensino no Rio Grande do Norte iniciaram o curso “Mediação de conflitos em tempos extremos”, dentro do conjunto de ações com foco no fortalecimento da Cultura de Paz nas Escolas. As atividades estão sendo coordenadas pela Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer e o curso, com duração de dois dias, é ministrado pelo Instituto Cultiva, instituição com experiência na formação para a cidadania.
Lotando o Auditório Angélica Moura, localizado no órgão central da SEEC, o curso terá duração de dois dias e versará sobre estratégias para a elaboração de práticas de mediação, com o desenvolvimento de equipes e redes que possam proporcionar uma convivência democrática, pacífica e tolerante entre todos nas unidades escolares.
Realizando a abertura dos trabalhos, a titular da SEEC pontuou a importância da cultura de paz ser debatida e essa discussão ser ampliada nas unidades e instituições. “Ela é fundamental para a formação integral dos estudantes, promovendo valores como o respeito, a solidariedade, a tolerância e a não violência. Muito importante o momento formativo que teremos pois, o que é dito aqui tem que chegar ao chão das nossas escolas e ao cotidiano dos nossos estudantes”, frisou a professora Socorro Batista, secretária de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer do RN.
O evento conta com a organização do Núcleo Estadual de Educação para a Paz e Direitos Humanos (NEEPDH), instituição pertencente ao corpo da SEEC e que realiza sistemático trabalho na rede estadual de educação em prol da cidadania e da cultura de paz. “Os ensinamentos que teremos aqui serão ampliados para as nossas redes, seja por meio dos cursistas, seja pelos nossos núcleos regionais de educação para a paz. Todos nós trabalhamos em prol da paz”, destaca o professor João Maria Mendonça, coordenador do NEEPDH.
Em nome do Instituto Cultura, o diretor geral da instituição, sociólogo Rudá Ricci, que também ministra o curso, destacou que é necessário redefinir o papel do Estado. “Nós precisamos reumanizar o Estado, lembrar que nosso foco são as crianças, adolescentes, jovens e mães. Política pública não é exceção, temos que trabalhar a regra para depois trabalhar a exceção, sendo assim, o principal objetivo para diminuirmos violências, evasão e a depressão escolar”, pontuou Ricci.
O público do curso é formado por Secretarias de Estado, representações dos Poderes Judiciário e Legislativo em âmbito municipal, estadual e federal, além de entidades representativas de Escolas Privadas de ensino, sindicatos e representações estudantis.
Além das autoridades citadas, também esteve presente o coordenador das Promotorias de Justiça com Atribuição na Defesa da Educação, promotor Oscar Hugo de Souza Ramos.
Sobre o Instituto Cultiva
O Instituto Cultiva é uma ONG fundada em 2002 com foco na educação para a cidadania e participação social. A instituição já implementou ações em todas as regiões e diversas capitais do Brasil, sendo um dos programas, o Comunidades Educadoras, reconhecido internacionalmente pela Unesco.