Cultivo da alface hidropônica garante renda para agricultor em Brejo do Cruz

O cultivo da alface pelo sistema hidropônico, mesmo em uma pequena área, cuja produção tem assessoramento continuado da Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer), vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (Sedap) vem possibilitado ao agricultor familiar Francisco Santos de Oliveira, em Brejo do Cruz, aumento da renda mensal.

Inicialmente, durante o período da pandemia, ele trabalhou com a produção de alface, tomate cereja, coentro, manjericão, hortelã, e há menos de um ano, orientado pelos técnicos da Empaer, passou a cultivar apenas alface em sistema hidropônico, com bons resultados. Ele trabalha sozinho no projeto, mas já planeja ampliar o cultivo em terreno ao lado de sua residência.

Seguindo um sistema de produção que garante ter produtos para o consumo durante toda a semana, o agricultor disse que está bastante satisfeito com o trabalho que executa porque garante aumento da renda familiar. São cultivados seis mil pés de alface plantados em espaço de 10 por 25 centímetros. Cada bandeja contém 350 mudas de alface. Há um intervalo de sete dias no plantio, o que garante nunca faltar produção, com colheita a cada 45 dias. O pé de alface é vendido no local a R$ 2,00 e entregue aos mercadinhos por R$ 1,50.

Como funciona

A hidroponia é um método de cultivo que utiliza soluções de nutrientes minerais em água, sem o uso de solo. Permite que os agricultores produzam alimentos em qualquer lugar e época do ano, e obtenham rendimentos, com menos de custos com insumos.

É um sistema que economiza água, nutrientes e ainda reduz a emissão de gases de efeito estufa. Além disso, a aplicação de adubos é reduzida em pelo menos metade.

A hidroponia tem as seguintes vantagens: uso de água até 95% mais eficiente; a produção aumenta de 3 a 10 vezes na mesma quantidade de espaço; muitas safras podem ser produzidas duas vezes mais rápido em um sistema hidropônico bem administrado e diminuir o tempo entre a colheita e o consumo aumenta o valor nutricional do produto final.

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