O Ministério da Agricultura e Pecuária registrou dois casos de influenza aviária, mais conhecida como gripe aviária, em aves silvestres no litoral do Espírito Santo. A pasta esclareceu que a notificação da infecção pelo vírus da gripe em aves silvestres não afeta a condição do Brasil como país livre de influenza aviária.
O Departamento de Saúde Animal já notificou a Organização Mundial da Saúde Animal a respeito da detecção, bem como responderá aos questionamentos da sociedade.
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, declarou estado de alerta de emergência para aumentar a mobilização do setor privado e de todo o serviço veterinário oficial para aumentar a vigilância sobre a pandemia de gripe aviária.
De acordo com o Mapa, na quarta-feira, dia 10 de maio, o Serviço Veterinário Oficial iniciou a investigação de suspeita de influenza aviária após notificação recebida pelo Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos de Cariacica, no Espírito Santo.
O material biológico das aves foi colhido e enviado para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo, que é a unidade de referência da Organização Mundial da Saúde Animal, que confirmou se tratar de Influenza Aviária de Alta Patogenicida de subtipo H5N1.
O Mapa informou ainda que a depender da evolução das investigações e do cenário epidemiológico, novas medidas sanitárias poderão ser adotadas para proteger a avicultura nacional.
O ministério também vai intensificar as ações de comunicação sobre a doença. A recomendação é de se fazer a imediata notificação de casos suspeitos e o reforçar as medidas de biosseguridade na produção avícola.
A pasta alertou ainda que a gripe aviária pode ser contraída por humanos. Por isso, as pessoas não devem tocar nas aves. A recomendação é de acionar o serviço veterinário local ou realizar a notificação por meio do e-Sisbravet.