Comitiva do RN conhece tecnologias para mecanizar a agricultura familiar

A comitiva do Governo do Rio Grande do Norte esteve nesta terça-feira, 18, na Universidade Agrícola da China – CAU, para conhecer as iniciativas da instituição em apoio ao pequeno agricultor e à agricultura familiar.

A CAU possui dois mil professores, 25 mil alunos e monitora a utilização de mais de um milhão de máquinas utilizadas naquele país por agricultores familiares. Estudos apontam que a mecanização promove aumento de 15% na produção e redução de 30% na emissão de carbono.

A governadora Fátima Bezerra lembrou que em setembro de 2022, através do Consórcio Nordeste, o governo do RN assinou acordo com a CAU que permitiu iniciar a troca de experiências com a instituição e o governo chinês. Ela registrou que “nosso objetivo é ampliar e fortalecer parcerias técnico-científicas para modernização da agricultura familiar no RN”.

Fátima enfatizou que no Brasil a agricultura familiar produz 70% dos alimentos consumidos pela população, embora o pequeno produtor não seja devidamente remunerado. Mas nosso país tem enorme potencial de mudança desta realidade social e a mecanização vai contribuir significativamente para isso e, ainda, consequentemente, vai promover melhor qualidade de vida. É muito importante o Brasil estreitar essa relação com a CAU que tem transformado a agricultura familiar com mecanização e tecnologia para o campo”.

O secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e da Agricultura Família (Sedraf), Alexandre Lima reforçou que “a mecanização agrícola adaptada à realidade da agricultura familiar no Nordeste servirá para otimizar a mão de obra, que está cada vez mais escassa no campo, incentivar mulheres e jovens à atividade laboral de manejo com a terra, além de contribuir com a permanência de toda a família agricultora no campo”. Além de Alexandre acompanham a Governadora na missão à China os secretários de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec), Jaime Callado, da Comunicação Social (Assecom), Daniel Cabral e o coordenador de Desenvolvimento Energético da Sedec, Hugo Fonseca.

 

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