Na próxima terça-feira, 12 de dezembro, a partir das 20h, o Centro de Ensino Superior do Seridó (Ceres/UFRN) receberá a exposição fotográfica Materialidade e imaterialidade no Sertão do Nordeste. Organizada por estudantes e pelo professor Francisco Isaac Dantas, do curso de História da unidade acadêmica, a mostra é gratuita, além de ser aberta para a comunidade interna e externa à Instituição.
Por meio dos olhares atentos dos graduandos, a mostra fotográfica apresenta o foco nos municípios do Seridó potiguar e em algumas cidades paraibanas. O objetivo é promover uma jornada fotográfica por meio de momentos que revelam a essência material e imaterial do interior do Rio Grande do Norte e da Paraíba. Considerado como um espaço de riqueza cultural e interesse de preservação no Nordeste, as festas, por exemplo, ganham significado especial, reconhecendo a região, tanto pelos órgãos governamentais quanto pela população, como uma conexão às memórias e identidades coletivas.
De acordo com o professor Francisco Isaac, curador da mostra fotográfica juntamente com os estudantes, a ideia do evento surgiu em uma conversa com os alunos, em que toda a execução da exposição foi idealizada pelos graduandos. Todos os méritos recaem sobre os discentes da disciplina de Patrimônio Cultural e Educação Patrimonial. “O objetivo é divulgar, por meio da arte fotográfica, o patrimônio singular dessas regiões, reconhecendo as preciosidades materiais e imateriais do Seridó potiguar e da Paraíba”, salienta.
Para o docente, fenômenos culturais populares emergem das cidades do sertão potiguar e paraibano, e são registrados com cuidado e apreço, como testemunhos vivos de uma tradição que merece ser preservada. O docente comenta, além disso, que o evento é uma viagem pelas raízes culturais, uma narrativa visual que busca sensibilizar e compartilhar a diversidade que compõe o Nordeste brasileiro.
Francisco salienta, ainda, que essa jornada fotográfica promete ser uma celebração da riqueza cultural que define essas comunidades, além de ser um convite para mergulharmos nas histórias que as fotografias contam, capturando a essência viva do Nordeste. Segundo o professor, mais do que um registro visual, é uma afirmação da importância de preservar e celebrar a herança cultural que faz do Nordeste do Brasil um lugar verdadeiramente único, afirma o docente.