Neste fim de semana, os presidenciáveis participam do primeiro debate na TV aberta. O pool promovido pelo Grupo Bandeirantes com o Jornal Folha de São Paulo, Portal Uol e TV Cultura vai ser neste domingo, 28, às 21h. O programa deve receber os candidatos: Felipe D’Avila (Novo), Soraya Thronicke (União Brasil), Simone Tebet (MDB), Ciro Gomes (PDT), o presidente Jair Bolsonaro (PL), que sinalizou na sexta-feira, 26, que participará, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que “deve estar” no debate com candidatos à Presidência da Band TV, marcado para este domingo, 28. O chefe do Executivo hesitava em comparecer ao evento, mas afirmou nesta sexta-feira, 26, que “bateu o martelo”. “Num momento achava que não deveria ir, agora acho que devo”, afirmou à rádio Jovem Pan. Como mostrou o Estadão, aliados do presidente disseram que ele tem se questionado se deve ou não participar e a decisão final só deve ser tomada no último momento.
Ele afirmou acreditar que sua estratégia para o debate dará certo, mas que já espera ser “fuzilado” pelos adversários. “Vão atirar em mim o tempo todo”, disse. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), principal oponente de Bolsonaro, havia confirmado presença, mas a campanha petista está agora em compasso de espera. O ex-presidente só deve comparecer ao encontro se Bolsonaro, de fato, também for ao debate.
Durante a entrevista, o presidente ainda criticou a proibição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de os eleitores levarem celulares para as votações no dia 2 de outubro. Segundo ele, isso dificulta uma possível detecção de fraude no sistema eleitoral.
“O que mais recebi em 2018 foram pequenos vídeos de pessoas que iam votar, ia apertar o 17, e não saía. Já dava como encerrado, aparecia o 13 e o Haddad. E eles querem vetar isso daí. Será que não conseguiram sanar isso ou isso existe propositalmente para tentar mexer no número da votação final?”, questionou o candidato, em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan, na sexta-feira, 26.
Encontro
O debate será mediado pelos jornalistas Adriana Araújo e Eduardo Oinegue, do Grupo Bandeirantes de Comunicação, nos dois primeiros blocos. No último, a mediação será feira pelo diretor de Jornalismo da TV Cultura Leão Serva e pela jornalista Fabíola Cidral, do portal UOL.
Band e Vibra Digital, empresa spin-off de tecnologia do Grupo Bandeirantes, contam ainda com a parceria do Google, que fornecerá dados de interesse de busca, painéis, inteligência e análises.
A Sala Digital, montada no estúdio logo ao lado do debate, proporcionará uma experiência presencial aos convidados, que poderão acompanhar em tempo real nas telas a “temperatura” da repercussão digital do evento.
Nas plataformas digitais (BandPlay, Band.com.br e Band Jornalismo no YouTube), a partir das 20h15 e durante os intervalos, a transmissão terá análises dos interesses de busca dos eleitores em todo o Brasil.
“A parceria com o Google e o YouTube, agregado à força dos veículos unidos no pool, vai fazer do debate uma das maiores transmissões em capilaridade e alcance da campanha eleitoral deste ano”, pontua Rodolfo Schneider, diretor nacional de Conteúdo da Band.
Onde assistir
O primeiro debate da corrida presidencial terá transmissão simultânea na TV Cultura e dezenas de emissoras públicas espalhadas pelo país, veículos internacionais, no portal UOL, no site da Folha de S.Paulo, no BandNews TV, no Terraviva, no AgroMais, nas rádios Bandeirantes e BandNews FM, no Band.com.br, no BandPlay e no canal Band Jornalismo no YouTube.
O público também poderá acompanhar os bastidores nos perfis do Band Jornalismo no Twitter, Instagram e Facebook.
Após o evento, à meia-noite, a Band exibe uma edição especial do Canal Livre, ao vivo, repercutindo o encontro entre os presidenciáveis.
Caso haja segundo turno, o debate entre os dois candidatos mais votados será no dia 9 de outubro.