Bloco Psifolia celebra 15 anos com desfile de inclusão e resistência no Carnaval de Caicó

O Bloco Psifolia saiu nesta quinta-feira (27), em um espetáculo que uniu alegria, cultura e inclusão social. Com uma proposta inovadora, o bloco foi criado especialmente para pessoas atendidas pela rede de atenção psicossocial, integrando pacientes do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), Residência Terapêutica, familiares e amigos. Essa iniciativa, que se repete anualmente, completou em 2025, 15 anos e serve para mostrar à população a importância de incluir e valorizar esse público, muitas vezes marginalizado.

O desfile, que ficou marcado pelo som contagiante da orquestra da Ala Ursa, integrante do Bloco do Magão, elevou o espírito festivo e transformou a avenida em um verdadeiro palco de resistência e superação. A performance, repleta de energia e emoção, contou com a presença de milhares de foliões que vibraram com a mensagem de inclusão social representada pelo Psifolia.

Em entrevista coletiva, o Secretário de Saúde de Caicó destacou o papel do bloco para a cidade e para a comunidade atendida pela rede psicosocial. Segundo ele:

“O Bloco Psifolia representa muita inclusão social e é um símbolo de resistência. Anualmente, ele mostra à nossa população o quanto o público atendido pela rede psicosocial precisa ser incluído e valorizado cada vez mais. Ver esses corajosos participantes, que superam estigmas e desafios, se expressarem ao som da orquestra da Ala Ursa do Bloco do Magão, é uma inspiração para todos nós.”, disse.

Essa manifestação cultural, que mistura o universo da saúde mental com a folia do Carnaval, reafirma o compromisso do Poder Publico e da sociedade em promover a inclusão e o respeito à diversidade. O evento não apenas fortalece a identidade cultural de Caicó, mas também contribui para a conscientização sobre a importância do cuidado e da integração das pessoas em situação de vulnerabilidade.

Ao celebrar 15 anos, o Bloco Psifolia reafirma seu legado e seu papel transformador no cenário carnavalesco e social da cidade. A iniciativa demonstra que, por meio da arte e da cultura, é possível romper barreiras e construir uma sociedade mais justa e inclusiva para todos.

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