Assassinato de F. Gomes completa 13 anos

Já se passaram 13 anos do assassinato do jornalista caicoense Francisco Gomes de Medeiros, o ‘F. Gomes’. Na noite do dia 18 de outubro de 2010, ele foi assassinado na calçada de sua casa, na Rua Professor Viana, Bairro Paraíba. Foi morto por causa do trabalho.

O assassino, João Francisco dos Santos, mais conhecido como ‘Dão’, estava de moto, se aproximou de F. Gomes, que estava sentado em uma cadeira, lendo jornais e efetuou os disparos com uma arma de fogo. Depois, ele fugiu, enquanto o jornalista era socorrido por um vizinho em seu carro. No Hospital Estadual Telecila Freitas Fontes, morreu, não resistindo aos ferimentos.

Começou então uma caçada ao assassino que foi localizado pelo serviço de inteligência da PM, em casa. O ‘Dão’ foi levado para a Delegacia e negou ter sido ele quem tinha atirado em F. Gomes. Foi liberado. No dia seguinte pela manhã, chega a Caicó o delegado especial, designado pela Secretaria de Segurança Pública do Estado, que com as primeiras informações, deteve, novamente, João Francisco dos Santos. No final daquele dia 19 de outubro de 2010, ele confessou o crime.

Enquanto ‘Dão’ era transferido da Delegacia para o Presídio, o corpo de F. Gomes era conduzido da Igreja de São José, onde aconteceu a missa de corpo presente, para o Cemitério Campo Jorge. Milhares de pessoas acompanharam o cortejo fúnebre. O caixão com o corpo de F. Gomes, foi levado no carro do Corpo de Bombeiros.

Ali, foi encerrada uma vida dedicada à família, ao trabalho e aos amigos. Por outro lado, começava a busca pela verdade. Por que F. Gomes foi assassinado? Teve alguém que mandou matá-lo? Quem foi? Qual a motivação?

A Polícia Civil respondeu todas as perguntas. Várias pessoas se juntaram para dar cabo da vida do jornalista. Além do autor material, que foi João Francisco dos Santos, o ‘Dão’, os autores intelectuais foram identificados. O comerciante Lailson Lopes, o ex-pastor evangélico Gilson Neudo e o advogado Rivaldo Dantas. Todos foram levados a julgamento popular e condenados, mas já estão em liberdade, com exceção do autor material.

Do blog de Sidney Silva

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