Após lagoa do RN secar, Idema e Igarn tentam identificar possíveis causas

A Lagoa do Vital, localizada no município de Maxaranguape, baixou o nível completamente e hoje está praticamente seca. Os moradores da região contam que o secamento ocorreu em cerca de três semanas. Considerada um dos principais pontos turísticos do litoral Norte, a lagoa sumiu e provocou a morte de peixes e animais aquáticos. O comércio turístico no local também foi afetado.

Ainda não há informações do que pode ter provocado a diminuição do nível da água. Técnicos do Instituto de Gestão das Águas do Estado do Rio Grande do Norte (Igarn) e do  Instituto de Defesa do Meio Ambiente (Idema) realizam, nesta quinta-feira (11), uma vistoria no local para tentar identificar as possíveis causas do secamento.

“O Igarn está designando uma fiscalização, em conjunto com o Idema, para averiguar as causas e motivos do secamento repentino da lagoa do vital. Então é preciso verificar o que houve, quais as causas desse secamento abrupto e, após essa fiscalização e levantamento de campo, nos posicionaremos”, explicou o diretor-presidente do Igarn, Auricélio Costa.

Para o diretor técnico do Idema, Werner Farkatt, algumas hipóteses são levantadas para justificar a diminuição do nível de água da lagoa. “Esse pode ser um fato pontual, decorrente inclusive da diminuição da quantidade de chuvas na região litorânea do nordeste brasileiro, porque, em período em que a chuva diminui, essas lagoas tendem a diminuir também o nível da sua cota. Ou ainda ser um fato associado à alguma intervenção do homem provocando a diminuição. Quando diminui o nível de água das lagoas, é comum que se diminua também o nível de oxigênio. E isso também pode provocar a morte desses peixes ou de outros animais aquáticos que utilizem a lagoa”, destacou.

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