Acordo assinado pela FAPERN destina R$ 2 milhões para pós-graduação do RN

A Fundação de Amparo e Promoção da Ciência, Tecnologia e Inovação do Rio Grande do Norte (FAPERN), juntamente com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), outras 17 Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa e quatro Instituições de Ensino Superior (IES), assinaram acordos para a execução dos projetos selecionados por meio do Edital nº 38/2022, do Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) – Parcerias Estratégicas nos Estados III, da CAPES.

Com o acordo, a FAPERN receberá um repasse da União no valor de R$ 1.778.400,00 e contribuirá, em contrapartida, com R$ 553.520,00, que representa 30% em relação ao valor repassado pela CAPES. Ao todo, serão R$ 2.331.920,00 provenientes deste acordo que serão destinados a programas de pós-graduação do RN.

O investimento federal será de R$184,4 milhões, com a concessão de 1.994 bolsas. São 955 auxílios para mestrado, 827 para doutorado e 212 de pós-doutorado para cobrir os 60 meses de vigência dos trabalhos de formação de pessoal qualificado para áreas consideradas estratégicas pelos estados. No RN, serão 17 bolsas, sendo 5 de mestrado, 9 de doutorado e 3 de pós-doutorado.

A assinatura ocorreu na última terça-feira (16) em reunião promovida pela CAPES, em Brasília. A diretora científica e vice-presidente da FAPERN, Jucirema Ferreira, esteve presente na ocasião e destaca que este acordo com a CAPES beneficia a ciência em todo o Rio Grande do Norte. Para ela, esta parceria com a CAPES permite o fortalecimento da pesquisa.

“Com os recursos, os programas de pós-graduação, que foram selecionados anteriormente por meio do Edital nº 25/2022, podem oferecer bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado para a continuidade e o fortalecimento da produção científica no Estado”, explicou Jucirema Ferreira.

PDPG

Pelo Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) – Parcerias Estratégicas nos Estados III, a CAPES e as FAP ou IES atuam em conjunto para ampliar a formação de pessoal qualificado em temas prioritários para os estados. As próprias FAPs ou IES definem os eixos temáticos para promover o desenvolvimento econômico, educacional e social nas unidades da Federação.

Mercedes Bustamante, presidente da CAPES, explica: “Temos viajado para entender quais são as assimetrias regionais que devemos atacar. A CAPES não vai desenhar programas, políticas, sem ouvir os atores estaduais, municipais e regionais, quando for o caso”. Odir Dellagostin, presidente do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), afirmou: “A importância da parceria se dá porque a União é a maior detentora dos recursos, mas quem está na ponta enxerga particularidades que de Brasília não se vê”.

Os estados com FAP participantes, além do Rio Grande do Norte, são: Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, e Santa Catarina. As instituições de ensino superior ficaram responsáveis no Acre, no Espírito Santo, em Roraima e em Sergipe.

 

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