Cerca de 50 profissionais de saúde das esferas Municipal, Estadual e Federal iniciaram nesta segunda-feira (17), uma ação para prestar assistência a todos os 2.684 internos do Complexo de Alcaçuz. No primeiro dos cinco dias de atividades, as equipes realizaram consultas, testagens, exames e vacinação para os internos dos pavilhões 1 e 3 da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta.
A ação é organizada pela Coordenação Nacional de Saúde da Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN) com articulação da Secretaria da Administração Penitenciária (SEAP) e apoio da Fiocruz, do Ministério da Saúde e das secretarias de Saúde do Rio Grande do Norte e de Nísia Floresta.
No pátio dos pavilhões foram montadas estações de atendimento para triagem, testagem rápida para HIV, sífilis e hepatites virais, além coletas de amostras para exames laboratoriais e de tuberculose. Foram aplicadas ainda vacinas contra a influenza, covid e febre-amarela, além de palestras para educação e cuidado em saúde.
A secretária de Saúde de Nísia Floresta, Lidiane Costa, explicou que na ação estão sendo empregados todos os profissionais que compõem a equipe de saúde prisional de Alcaçuz. São três médicos, quatro enfermeiros, 2 psicólogos, 2 assistentes sociais e 5 técnicos de enfermagem, além de uma equipe de apoio externa. “Estamos participando também com insumos e vacinas”, disse.
O subsecretário de Atendimento Primário da Secretaria Estadual de Saúde, Anderson Brito, confirmou a presença de 15 profissionais, além do envio de insumos, medicamentos, vacinas e testes rápidos.
Durante a ação de cidadania, profissionais da segurança também foram atendidos e receberam as vacinas imunizantes para covid-19, influenza e febre-amarela.
A ação será realizada em todos os pavilhões para atender todas as pessoas privadas de liberdade do Complexo Penitenciário de Alcaçuz, que compreende a Penitenciária de Alcaçuz, a Penitenciária Estadual Rogério Coutinho Madruga e, ainda, os detentos provisoriamente transferidos do Complexo Penitenciário João Chaves, que passa por ampla reforma estrutural. O pavilhão 1 abriga 561 presos, e o pavilhão 3, 325. Hoje, a população carcerária do Complexo é de 2.684 pessoas privadas de liberdade.