Visando à modernização da infraestrutura do centro de processamento de dados, o data center do Governo do Estado, a Fundação de Amparo e Promoção da Ciência, Tecnologia e Inovação do Rio Grande do Norte (FAPERN) participou de uma reunião para discutir a formulação de uma nova política estadual de data centers. O encontro foi realizado na sede da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, da Ciência, da Tecnologia e da Inovação (SEDEC) e contou com a presença da Secretaria de Estado da Administração (SEAD) e do Parque Científico e Tecnológico Augusto Severo (PAX).
Atualmente, a estrutura de data center do Governo, sob responsabilidade da Sead, está ficando desatualizado. Com isso, a Secretaria de Administração desenvolveu um estudo técnico de modernização e ampliação da infraestrutura, o que resultou na ideia da criação de um polo de data center, aproveitando as instalações do PAX.
Foto: Ascom/Fapern
A proposta é ampla e estratégica, demandando a articulação de diversos órgãos estaduais e a coordenação da Secretaria de Estado do Planejamento, do Orçamento e da Gestão (Seplan). “A Fapern, como principal instituição de fomento à ciência e tecnologia do governo, vai auxiliar com o que for necessário para que esse projeto dê certo e o RN se torne uma referência em data center no Nordeste”, destaca Gilton Sampaio, Diretor Presidente da Fundação.
Foto: Ascom/Fapern
A estrutura do PAX oferece condições favoráveis para a implantação de um centro de processamento de dados, cuja instalação promete gerar impactos significativos para o Rio Grande do Norte. Após instalado, o data center poderá ser utilizado por empresas, impulsionando a criação de um polo regional de ciência, tecnologia e inovação. Com diversos estados e empresas do Nordeste buscando inserção na política nacional de data centers, o RN tem uma oportunidade de assumir o protagonismo nesse setor em expansão.
O sistema energético do Rio Grande do Norte, reconhecido por sua matriz limpa e inovadora, oferece condições ideais para abrigar a infraestrutura robusta necessária de um data center de grande porte. A utilização dessa energia deve gerar impactos econômicos expressivos para o RN. “Com esse perfil de infraestrutura, o estado pode dar energia para o mundo e também se consolidar como um polo de data center verde”, conta Ângela Paiva, Presidente do Conselho de Administração do PAX.