Estudantes do CERES são aprovados em Edital Caminhos Amefricanos

Promover o fortalecimento de ações que combatam o racismo, por meio de práticas voltadas para o aprofundamento de questões acerca da história e cultura africana para relações étnico -raciais. Este é o objetivo do Edital Caminhos Amefricanos: Programa de Intercâmbios Sul-Sul – Edições Cabo Verde e Colômbia, no qual, dois alunos do curso de Licenciatura em História do Centro de Ensino Superior do Seridó (CERES) foram aprovados.

O Caminhos Amefricanos foi desenvolvido em parceria com o Ministério da Igualdade Racial (MIR), a Universidade de Cabo Verde (Uni-CV), na cidade de Praia, República de Cabo Verde, e a Secretaria de Educación Distrital, na cidade de Bogotá, República da Colômbia. Foram selecionados 50 alunos para cada cidade, onde passarão 15 dias participando de estudos de curta duração na programação proposta.

As questões abordadas no Edital são premissas básicas do curso de Licenciatura em História do CERES, e tal aprovação para Cabo Verde dos discentes Gilderlan Costa Santos, 25 anos, e Jakeline Romão Santos, 23 anos, permitirá uma ampliação do diálogo com outras instituições, contribuindo para a mobilidade, e a constituição de uma rede internacional que fortaleça ainda mais as pesquisas e ações voltadas para a promoção da igualdade racial.

Segundo Gilderlan Costa, as oportunidades que foram propostas pela UFRN foram cruciais para a sua formação como pessoa antirracista. “A aprovação no Caminhos Amefricanos veio após diversas discussões sobre consciência racial, e com certeza será um momento decisivo para que possa conhecer uma parte dos povos e culturas africanas, bem como o próprio patrimônio negro, algo que pode dialogar com o patrimônio da nossa cidade e levar as discussões para a sala de aula”, revela.

Para Jakeline Romão, essa é uma oportunidade que pode trazer aprendizados valiosos, tanto para a vida pessoal, quanto como pesquisadora e futura professora. “Cabo Verde tem uma história rica, significativa não apenas para o continente africano, mas também para o mundo. A experiência acadêmica tende a valorizar tanto as questões locais quanto a interações globais, oferecendo novas perspectivas para minhas pesquisas”, explica.

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