O radialista Donaldo Nasário Serra esteve comemorando na quarta-feira (17), 50 anos de atividades na área de comunicação no Seridó. Donaldo destacou que no dia 17 de julho de 1974, ele começou suas atividades no jornalismo, como colaborador e correspondente de Serra Negra do Norte para as emissoras de rádio do Seridó e do sertão da Paraíba.
Naquela época, a região contava com as seguintes emissoras de rádio: Rádio Rural AM de Caicó 830, Rádio Espinharas AM de Patos-PB, Rádio Brejuí AM de Currais Novos e a Rádio Difusora AM de Cajazeiras-PB.
De acordo com Donaldo Nasário, as informações e notícias eram enviadas por cartas via correios e telégrafos para os departamentos de jornalismo das emissoras mencionadas.
“Muitas vezes, as informações chegavam ao seu destino com três a quatro dias de sua edição, escritas em máquinas de datilografia. Nas décadas de 70 e 80 com o avanço da tecnologia, eu comecei a repassar as informações de Serra Negra por telefone fixo (orelhão), instalado na praça pública Dinarte Medeiros Mariz, no centro da cidade. Portanto, naquela época não existia internet nem celular e tudo era mais difícil”, disse Donaldo Nasário.
Ele enfatizou que realiza esse trabalho como voluntário desde 1974, com lealdade, dignidade e profissionalismo, sem nenhum vínculo com o Poder Público, Legislativo e Judiciário e não integra nenhum partido político no município de Serra Negra do Norte.
“Em virtude do avanço da comunicação, hoje tudo é mais fácil e prático. Minhas ações como correspondente e colaborador, grande parte delas, eu agradeço especialmente a Deus e o apoio da minha família (esposa, filhos, netos e parentes) ao longo desses 50 anos anunciando o progresso e o desenvolvimento do município de Serra Negra do Norte, terra onde nasci, cresci e até hoje resido nesse torrão abençoado por Nossa Senhora do Ó. Serra Negra do Norte, minha terra, minha amada, minha flor, menina do rio, menina da serra, menina do amor”, ressaltou Donaldo Nasário.
Considerado um ícone na comunicação do rádio seridoense, Donaldo é um verdade patrimônio do jornalismo radiofônico, sendo uma pessoa simples e com relevantes serviços prestados à sociedade na sua área de atuação.