UFRN: Projeto Meninas no Espaço lança novos editais

Incentivar o desenvolvimento educacional, estimular o interesse de meninas e mulheres pelo setor aeroespacial, e promover a capacitação em áreas como Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática é o objetivo do projeto Meninas no Espaço, que está com os editais abertos para inscrições. A ação é realizada pela UFRN e conta com financiamento da Agência Espacial Brasileira (AEB), em parceria com a Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer.

As ações são coordenadas por Mariana Almeida, professora do Departamento de Engenharia de Produção (DEP) e coordenadora da Pós-Graduação (PPG) da UFRN. Ao todo, são três editais. No edital 001 serão ofertadas cinco vagas para alunas de graduação, com inscrições até dia 2 de agosto e bolsas no valor de R$ 700 reais. O edital 002, por sua vez, dispõe de quatro vagas para alunas da pós-graduação, com bolsas no valor de R$ 2.100 reais.

Por fim, o edital 003 disponibiliza 20 vagas para escolas públicas. Cada escola poderá inscrever equipes compostas por um professor e até seis alunas. As estudantes devem estar matriculadas no oitavo e nono ano do ensino fundamental ou no ensino médio. As instituições selecionadas receberão bolsas de pesquisa no valor de R$ 200 reais mensais para cada aluna e R$ 700 reais para o professor responsável.

Além da bolsa de pesquisa, as equipes participarão de atividades práticas e teóricas, que incluem a sistematização de dados e o desenvolvimento do Programa Global de Aprendizagem e Observações em Benefício do Meio Ambiente (GLOBE). As alunas terão uma carga horária de 20 horas semanais, divididas conforme as necessidades do projeto, com possibilidade de renovação das bolsas a depender da disponibilidade e do desempenho. Para se inscrever, as candidatas devem preencher um formulário on-line e enviar um vídeo apresentando a equipe e suas habilidades.

Sobre o GLOBE

O GLOBE é um programa internacional de ciência e educação ambiental que fomenta a participação de estudantes, professores, cientistas e cidadãos em coletas de dados ambientais e estudos científicos, contribuindo de maneira significativa para a compreensão do meio ambiente em escalas locais, regionais e globais. O Programa possui uma rede formada por 126 países, mais de 38 mil escolas, 42 mil professores e 228 mil cientistas cidadãos.

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