O cineasta e professor do Departamento de Comunicação Social da UFRN, Carlos Segundo, é um dos oito brasileiros que passaram a integrar a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, responsável por escolher os indicados ao Oscar.
O professor atuará na categoria de curtas metragens. Ele dirigiu o curta-metragem “Sideral”, lançado em 2021 que foi apresentado em vários festivais, incluindo o Festival de Cinema de Cannes, o Festival de Cinema de Clermont-Ferrand, além do Festival de Cinema de Telluride onde venceu vários prêmios, como o de qualificação ao Oscar e de Melhor Curta Internacional no Palm Springs International Shorts Fest de 2022. Também foi diretor de Big Bang (2022).
A lista dos novos integrantes convidados para integrar o corpo de votantes da premiação foi divulgada nesta terça-feira, 25. Ao todo, a academia conta com 487 nomes de 57 países.
A lista dos novos integrantes brasileiros conta ainda com: Maeve Jinkings, atriz que fez os filmes “O Som ao Redor” (2012), “Boi Neon” (2015), “Aquarius” (2016) e “Padágio” (2023), para o comitê de atuação; Juliana Rojas, dos longas “Trabalhar Cansa” (2011), “Sinfonia da Necrópole” (2014), “As Boas Maneiras” (2017) e “Cidade; Campo” (2024), para a categoria de direção.
No campo dos documentários, foram selecionados Jorge Bodanzky, responsável por “Amazônia, a Nova Minamata?” (2022); “Iracema: Uma Transa Amazônica” (1974); José Joffily, conhecido por “Quem Matou Pixote?” (1996); e “Sinfonia de um Homem Comum” (2022). Plínio Profeta, compositor de trilhas para “O Palhaço” (2011) e “Soundtrack” (2017), foi reconhecido na categoria de música. Renata de Almeida Magalhães, produtora de “Praça Paris” (2017) e “Pendular” (2017), assim como Tatiana Leite, produtora de “Benzinho” (2018) e “Regra 34” (2022), foram convidadas para representar o Brasil na categoria de produção.