O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou que não sabe o quanto foi gasto na operação de caçada aos fugitivos, quase um mês depois da fuga de Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça. A declaração do ministro foi dada em entrevista coletiva no início da tarde desta quarta-feira (13), na sede da Polícia Federal, em Mossoró.
“São valores que temos que apurar ainda. São valores que fazem parte do orçamento da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, do próprio Ministério da Justiça. São valores que estão no orçamento e são para serem utilizados mesmo nessas ocasiões”, declarou.
De acordo com o ministro, o montante é variável e engloba, inclusive, os orçamentos estaduais. “Os valores são variáveis, porque cada força envolvida tem um orçamento. Inclusive, os estados que estão colaborando. Eles arcam com esses custos”, destacou.
Lewandowski avaliou como “bem sucedida” a operação de caçada a Tatu e Querubin. “Aqui, temos um exemplo de como está sendo feita uma operação interfederativa muito bem sucedida. Uma cooperação de estados que estão preocupados com a segurança pública da região e estão colaborando com o governo federal”, completou.
Na última sexta-feira (08), a Polícia Federal realizou a prisão de mais um suspeito de dar apoio aos fugitivos. Ao todo, seis pessoas foram presas, incluindo um mecânico que teria ajudado os criminosos por cerca de uma semana em um sítio no município de Baraúna.
Em entrevista à TV Tropical, ele chegou a dizer que tinha sido coagido a ajudar. No entanto, a versão dele não convenceu as forças de segurança e ele acabou preso. Outro preso é o irmão de Deibson Cabral do Nascimento, identificado como Johnney Weyd Nascimento da Silva, de 40 anos. Ele foi preso em casa, na cidade de Rio Branco, no Acre.