Em razão da capacidade limitada de fornecimento de doses pelo laboratório fabricante da vacina contra a dengue, a estratégia de utilização do quantitativo disponível será definida com participação de gestores estaduais e municipais que integram foro permanente de negociação, articulação e decisão do Sistema Único de Saúde.
Nesta segunda-feira (15) o colegiado debateu algumas etapas. O próximo passo, segundo o Ministério da Saúde, é definir a operacionalização, como público-alvo e as regiões para aplicação das doses.
A distribuição da vacina deverá ser escalonada ao longo do ano, conforme o cronograma de entregas do fabricante.
Segundo o laboratório, a previsão é que sejam entregues 5,2 milhões de doses entre fevereiro e novembro, além de mais 1,2 milhão de doses doadas pela empresa. O esquema vacinal é composto por duas doses.
O Ministério da Saúde deve seguir a recomendação da Organização Mundial da Saúde e priorizar a vacinação na faixa etária entre 6 e 16 anos.
A vacina, conhecida como Qdenga, foi incorporada pelo governo federal em dezembro de 2023.
O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público universal. A previsão é que a próxima reunião para definir a distribuição aconteça ainda em janeiro.