Um ataque de Israel no sul do Líbano resultou na morte do líder militar do Hezbollah. O membro do grupo fundamentalista, cuja identidade não foi revelada, morreu durante um bombardeio em sua aldeia, próximo à fronteira com Israel. O bombardeio, realizado nesta segunda-feira, 8, atingiu o carro em que ele estava dirigindo.
O homem era responsável por comandar as operações militares no sul do Líbano e era comandante das Forças Radwan de elite do Hezbollah. Sua perda representa um duro golpe para o grupo extremista, que ainda não se pronunciou sobre o ocorrido, assim como os militares israelenses não comentaram o ataque, que ocorre em meio a preocupações de uma possível escalada para uma guerra regional, especialmente após a morte do número dois do Hamas.
No domingo, 7, o Exército de Israel afirmou ter atingido alvos do Hezbollah, no Líbano e estar preparado para atacar mais posições do grupo fundamentalista. A situação atual no Líbano é tensa, com a possibilidade de retaliações por parte do grupo extremista. As autoridades estão em alerta máximo e monitorando de perto a situação. Os ataques de domingo foram uma aparente retaliação aos ataques do Hezbollah que danificaram uma base militar de Israel no sábado.
O Hezbollah, juntamente com o Irã, apoia o Hamas e tem realizado ataques de pequena escala na fronteira de Israel nos últimos três meses. Nos últimos dias, o grupo intensificou os ataques em virtude do ataque em Beirute. O Secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, tem realizado viagens pelo Oriente Médio como parte de um esforço diplomático para reduzir o risco de uma guerra expandida. Ele se reuniu com lideranças da Turquia, Jordânia e Catar nos últimos dias e ainda terá encontros com autoridades nos Emirados Árabes Unidos e líderes israelenses nos próximos dias.