Fernando Diniz foi demitido nesta sexta-feira (5) do cargo de treinador da seleção brasileira. A decisão foi tomada pelo presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, um dia depois de ter sido reconduzido ao cargo por uma decisão liminar do Supremo Tribunal Federal (STF).
Ednaldo Rodrigues comunicou a decisão na manhã desta sexta-feira a Mario Bittencourt, presidente do Fluminense – clube que também emprega Fernando Diniz como treinador. O dirigente, então, informou ao profissional da demissão. À tarde, o presidente da CBF entrou em contato diretamente com o técnico.
Na conversa, o dirigente afirmou que gostou do trabalho do treinador na Seleção, mas ressaltou que havia prometido a Mario Bittencourt que não tiraria Diniz do Fluminense.
Diniz se despede da passagem pela CBF com apenas seis jogos pela Seleção – com duas vitórias, três derrotas e um empate.
A passagem de Fernando Diniz pela seleção brasileira durou seis jogos, todos pelas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026: vitórias sobre Bolívia e Peru, empate com a Venezuela, derrotas para Uruguai, Colômbia e Argentina.
Em seu retorno à CBF, o dirigente decidiu encerrar imediatamente a passagem de Diniz. No planejamento inicial, o treinador ainda comandaria a Seleção nos dois amistosos de março, contra Inglaterra e Espanha. Mas isso não vai acontecer.
As duas partidas marcarão a estreia do futuro treinador. O preferido de Ednaldo para substituir Diniz é o atual técnico do São Paulo, Dorival Júnior. O dirigente também avalia o nome do ex-lateral Filipe Luís para o cargo de coordenador da Seleção.
Depois da data Fifa de março, a equipe jogará outros dois amistosos em junho e logo depois iniciará a disputa da Copa América, nos EUA. A competição irá de 20 de junho a 14 de julho.