O delegado responsável pela investigação do caso dos quatro jovens que morreram dentro de uma BMW em Santa Catarina acredita que a intoxicação das vítimas pode ter sido causada por uma customização que havia sido feita recentemente no carro.
O delegado responsável pela investigação do caso dos quatro jovens que morreram dentro de uma BMW em Santa Catarina acredita que a intoxicação das vítimas pode ter sido causada por uma customização que havia sido feita recentemente no carro.
Os quatro jovens – de 16, 19, 21 e 24 anos – morreram depois de serem encontrados desacordados dentro da BMW na manhã de segunda-feira (1º), após as festas da virada de ano, na rodoviária de Balneário Camboriú, no litoral norte de Santa Catarina. O grupo era natural de Paracatu, em Minas Gerais.
Cinco pessoas estavam dentro do carro e apenas uma mulher sobreviveu. Ela já prestou depoimento.
Segundo informações da sobrevivente, o grupo composto pelo namorado e mais três amigos tinha se mudado para a Grande Florianópolis há um mês e esperava por ela, que vinha de ônibus de Minas Gerais para Balneário Camboriú. Quando chegou ao local, ela encontrou as quatro vítimas passando mal e suspeitando de intoxicação alimentar.
O grupo, então, preferiu aguardar alguns minutos dentro da BMW para ver se melhoravam antes de seguir viagem.
“Eles permaneceram dentro do veículo ligado, com ar-condicionado, aguardando melhorarem, porque estavam indispostos, com tontura, enjoo, náuseas e vômito”, explicou o delegado.
“Agora vai ser instaurado o inquérito policial, parte da família será ouvida e também outras testemunhas, principalmente as envolvidas na customização do veículo, para a gente saber se há ligação ou não”, completou.