Com objetivo de aumentar a segurança dos usuários da rede wi-fi (tecnologia de conectividade sem fio) do Campus Central, a UFRN está mudando seu sistema e vai passar a oferecer três redes de acesso. A partir da próxima quarta-feira, 27 de dezembro, a Superintendência de Tecnologia da Informação (STI) oferecerá três formas de acesso: Rede UFRN, Eduroam e UFRN-visitantes.
Cada uma dessas redes será destinada a um público diferente, de acordo com seu perfil. A Rede UFRN é voltada para servidores, alunos e terceirizados e será acessada por meio das credenciais dos sistemas SIG, usadas para autenticar a entrada. A rede Eduroam é direcionada para estudantes e pesquisadores que também irão acessá-la a partir do login dos SIG. Já a UFRN-visitantes é destinada aos visitantes e aos egressos que estiverem na Universidade e será disponibilizada para acesso por meio do gov.br. Os usuários que ainda não possuem login devem realizá-lo por meio do Cadastro de Usuários (Caus).
No mundo acadêmico, o acesso à internet é fundamental para atender às demandas do dia a dia, por isso é necessário conciliar as práticas de segurança na instituição. A rede wi-fi da UFRN é regulamentada pela Política de Controle de Acesso, estabelecida pela Resolução Normativa Nº 02/2021-CGRC, cujo teor define que os acessos à rede sem fio dentro do campus devem ser sempre autenticados. De acordo com a STI, tudo foi pensado e planejado pela equipe, visando à qualidade e à segurança da informação.
Edivaldo Cavalcante, diretor de redes e infraestrutura da STI, explica que as redes wi-fi públicas facilitam muito a vida das pessoas, mas, ao mesmo tempo, oferecem riscos à segurança das instituições e dos usuários. “Deve existir cuidado sobre as redes que não exigem senha ou autenticação, pois, nessas redes, há a possibilidade de um hacker estar interceptando as mensagens e as comunicações dos usuários, e esse hacker pode capturar os dados pessoais de uma vítima ou mesmo logins de aplicativos de bancos”, alerta.
Ainda segundo Edivaldo, a preocupação da STI é tentar prover conectividade para a comunidade acadêmica e facilitar também o acesso a serviços para os visitantes. “Para conciliar esse provimento de acesso às melhores práticas de segurança, buscando que o usuário acesse uma rede segura”, relata.