O prazo para o acordo de cessar-fogo nos ataques entre Israel e o Hamas se encerra nesta segunda-feira 27, após o início da trégua às 2h (horário de Brasília) da sexta-feira 24, às 7h do horário local. Durante o período da pausa, três listas foram divulgadas, contendo os nomes de reféns na Faixa de Gaza e prisioneiros palestinos em Israel que seriam libertados, como parte do acordo. Um total de 175 pessoas já foram libertadas.
A trégua também estipulou a autorização para centenas de caminhões atravessarem a passagem de Rafah, na fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito, para levar suprimentos aos civis palestinos.
O Catar informou que uma sala de operações em Doha está monitorando a trégua e a libertação dos reféns. Além disso, mantém linhas diretas de comunicação com Israel, o escritório político do Hamas em Doha e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).
Nos últimos três dias, surgiram acusações mútuas entre o Hamas e Israel, relatando violações dos acordos. No entanto, a libertação de pessoas continuou por ambos os lados.
Pedido de extensão da trégua
No domingo 26, o Hamas expressou o desejo de prolongar a trégua de quatro dias com Israel, cujo prazo encerra nesta segunda-feira 27. Desde sexta-feira 24, ambas as partes do conflito já libertaram dezenas de reféns e prisioneiros.
Em comunicado, o grupo radical islâmico afirmou que pretende:
“Estender a trégua após o término do período de quatro dias, por meio de esforços sérios para aumentar o número de pessoas libertadas da prisão, conforme estipulado no acordo de cessar-fogo humanitário”.
No início deste fim de semana, o Catar, que desempenhou um papel central na mediação do acordo, também expressou a expectativa de prolongar a trégua, incluindo uma prorrogação de um dia extra para cada dez reféns que o Hamas estiver disposto a libertar. O presidente dos EUA, Joe Biden, também manifestou o desejo de estender a pausa nos combates durante este domingo.
* As informações são da CNN.