Os deputados repercutiram a decisão do Governo do Estado de suspender o fornecimento do programa do leite para 22 cidades potiguares, após constatação de irregularidades na indústria contratada para fornecer o produto para esses municípios, na sessão desta quarta-feira 20, na Assembleia Legislativa.
O leite poderia ser deslocado de outros laticínios”, comentou o deputado, ressaltando que a população não deveria pagar pelo erro dos produtores. José Dias sugeriu ainda que o Governo do Estado deveria buscar uma alternativa para reverter essa decisão.
Já a deputada Divaneide Basílio (PT) esclareceu algumas questões durante a sessão plenária. “Nosso mandato tem responsabilização com a segurança alimentar e essa questão já foi dialogada com um governo. Há um vídeo aonde a secretária Íris, da Sethas, esclarece que é uma suspensão parcial, que não está ocorrendo em todos os municípios e que se deve a uma adequação de um dos laticínios”, explicou a parlamentar.
Divaneide afirmou que a medida foi necessária e a secretária deu uma resposta ágil ao problema a fim de que as comunidades não fossem prejudicadas.
“Ter a coragem de dizer que a laticínio não entregou produto de boa qualidade e exigir que ele entregue é uma responsabilidade, é um compromisso correto cobrar mais qualidade e foi uma resposta dada a contento e rápida”, afirmou.
A suspensão do programa afeta 7.229 famílias, de acordo com a Sethas. Cada família inscrita no programa tem direito a receber 5 litros de leite por semana. De acordo com o governo, um laudo do Instituto de Defesa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Idiarn) constatou “inadequação nas instalações” da indústria contratada para fornecer o leite para os municípios.