Famílias afetadas por deslizamento em Neópolis devem receber aluguel social de R$ 600

As famílias que foram afetadas pelo deslizamento de uma encosta na rua Marcassita, em Neópolis, zona Sul de Natal, devem receber aluguel social enquanto não o problema no local não é resolvido. Ao todo, oito imóveis foram interditados pela Defesa Civil.

De acordo com a secretária Ana Valda Galvão, da Secrataria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtas), o valor do benefício é de R$ 600. “É um valor que vai dar para a pessoa alugar o imóvel e ficar com tranquilidade. Assim que a gente receber a documentação, em poucos dias é liberado. A gente passou as documentações pessoais que são necessárias”, explicou.

A secretária pontuou ainda que foi oferecido um abrigo provisório para as famílias. No entanto, as pessoas optaram por ficar nas casas de parentes. “Desde o primeiro momento trouxemos o serviço de abordagem social para fazer o dignóstico dessas famílias. Fizemos esse atendimento. Estávamos com abrigo provisório, mas elas preferiram ir para as casas de familiares”, disse.

Alguns moradores relataram que o prazo para o recebimento do aluguel social poderia chegar a 55 dias. No entanto, a secretária afirmou que o prazo é inferior. “No caso de uma calamidade, de uma situação dessa, é dado prioridade. Com o prazo de, no máximo, 10 dias as pessoas estarão recebendo esse auxílio, mas tem de entregar toda a documentação”, assegurou.

Outro detalhe destacado por ela, em entrevista à TV Tropical na manhã desta terça-feira (22), é que a dívida com o IPTU não impede que a população receba o benefício do aluguel. “Não é um requisito dentro da lei de benefícios eventuais estar em dia ou não com o IPTU. Não se preocupe. Essa pessoa irá receber, sim, o aluguel social”. esclareceu.

Ainda segundo ela, a prefeitura está fornecendo cestas básicas para os atingidos. “Estamos ajudando com cestas básicas e itens de dormitório. A gente está fornecendo enquanto eles estiverem nas casas dos familiares”, pontuou.

Os moradores aguardam o benefício. Contudo, o principal desejo é que os problemas estruturais sejam solucionados e eles possam voltar para suas casas. “Eu queria estar na minha casa, não queria ter saído. Infelizmente, a Defesa Civil interditou e disse que era preciso sair. Eu queria estar dentro da minha casa, tanto que vou passar o dia aqui”, disse Luzimar Medeiros.

O deslizamento aconteceu por volta das 6h30 da manhã de segunda-feira (21). Inicialmente, seis casas haviam sido interditadas. No entanto, ao longo dos trabalhos da Defesa Civil de Natal, outros dois imóveis foram interditados.

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